02/03/2021 11h11 - Atualizado em 02/03/2021 18h03
Vereadores rejeitam proposta de volta das eleições para diretores de escolas municipais
Saiba como votaram os parlamentares de Camaquã sobre o tema
A polêmica proposta que sugeria o retorno das eleições para escolha de diretores e seus vices nas escolas municipais de Camaquã, foi discutida e votada pelos vereadores, durante sessão realizada nesta segunda-feira (01). Os parlamentares rejeitaram o Requerimento de Apoio do Plenário, que foi apresentado por um grupo de vereadores.
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O projeto foi elaborado por um grupo de vereadores, que afirmam ter recebido diversas reclamações da comunidade, sobre a forma com que o Governo Municipal, impõe os nomes que devem assumir a direção das escolas. A ideia da proposta, seria de apresentar ao Poder Executivo, a sugestão de retomada do modelo democrático de escolha, onde as comunidades escolares ouvem as propostas das chapas, e assim escolhem quem deve dirigir os educandários.
O documento é de autoria do vereador Claiton Silva (PDT), com os líderes de bancada: Vitor Azambuja (Progressistas), Mano Martins (DEM), João Pedro Grill (PSB), Marivone Ramos (PT), Ronaldinho Renocar (Progressistas) e do vice-líder Ilson Meireles (Progressistas). O Requerimento possuía o embasamento em diversas leis municipais, para que o prefeito Ivo de Lima Ferreira, pudesse rever sua decisão.
Vereadores que votaram à favor da mudança:
- Claiton Silva (PDT),
- Vitor Azambuja (Progressistas),
- Mano Martins (DEM),
- João Pedro Grill (PSB),
- Marivone Ramos (PT),
- Ronaldinho Renocar (Progressistas) e
- Ilson Meireles (Progressistas)
Vereadores que votaram contra a mudança:
- Daniel Rodrigues (PSDB),
- Eva Rosi (PSDB),
- Márcio Nunes (MDB),
- Mozart Pielechowski (PSDB),
- Neco (PSDB),
- Vaterson Bônus (Republicanos),
- Vinícios Araújo (MDB) e
- Luciano Cabeça (PSDB)
O vereador Luciano Cabeça (PSDB) é atualmente o Presidente da Câmara de Vereadores. Ele exerceu o voto, por causa do empate entre os demais parlamentares. O voto dele desempatou a decisão, fazendo com que a proposta fosse rejeitada pelo Poder Legislativo.
Luciano justificou o seu voto, em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade de 2017, que declarou inconstitucionais, tanto a Lei Municipal, quanto o parágrafo 1º do Artigo 145 da Lei Orgânica Municipal, que eram utilizados como argumento no projeto enviado para apreciação.